domingo, 21 de fevereiro de 2010

Chapada Imperial - DF

Feriado de Carnaval 2010

Essa não foi exatamente uma viagem, já que o nosso destino de carnaval ficava a somente 50 km de Brasília,em uma reserva ecológica particular localizada na APA de Cafuringa (Área de Proteção Ambiental).
Na Chapada Imperial é possível escolher uma das 3 três trilhas naturais de acordo com o grau de dificuldade. Margeando o ribeirão Dois Irmãos, água cristalina e potável, os visitantes conhecem várias fitofisionomias de cerrado e visitam várias cachoeiras de tamanhos variados no percurso, seja ele o das trilhas curta, média ou longa. A taxa paga na entrada dá direito à trilha com guia, almoço, tirolesa e arvorismo.
Nós, Tânia, Maiko, Fred e Beth escolhemos a maior trilha, onde é possível visitar cerca de 30 cachoeiras, cada uma mais bonita que a outra, algumas com a áqua de cor turquesa!
Em um certo momento chegamos a um sumidouro, uma espécie de buraco na rocha por onde a água e escorre e saí em outro ponto, continuando o riacho. O guia perguntou se alguém gostaria de passar pelo sumidouro e inicialmente todo mundo ficou calado analisando o tal buraco. Depois que o Fred e o Sérgio falaram que queriam, eu tomei coragem e fui, apesar do meu pavor de lugares claustrofóbicos. O engraçado é que depois que os outros homens do grupo viram que uma mulher
iria, acabaram indo também...acho que pra não parecerem frouxos...kkk. Mas foi bem tranquilo...o túnel é escuro, mas é curto e o caminho é feito rastejando sobre as pedras com a água batendo no máximo no joelho. Eu vi um morcego, mas resolvi nem pensar na possibilidade de haver cobras..rs.


Em uma das cachoeiras, se não me engano, na Cachoeira da Rainha, é possível saltar na água. De baixo nem parece tão alto, mas quando se está lá em cima dá um medão...minha perna não parava de tremer, mas respirei fundo e pulei de uma vez. O Sérgio disse que eu caí toda torta, mas achei bem legal! Nessa cachoeira também dá para mergulhar e passar por baixo da queda d'água para chegar atrás da cachoeira, onde tem até lugar pra sentar e admirar a água caindo.
Depois da trilha voltamos para a sede em um pau de arara e almoçamos. A comida é simples, mas depois de andar e nadar tanto, qualquer comida é deliciosa.
A Chapada Imperial participa do Projeto Bicho Livre,projeto de soltura de animais silvestres feita pelo IBAMA na reserva e por isso existem muuuuitas araras soltas nas árvores próximas à sede. Há inclusive um tucano bem exibido que parece fazer pose para fotos.

Quem quiser conhecer, não esqueça um lanche para comer na trilha e máquina fotográfica!
Cris

Buenos Aires e Colônia de Sacramento


09/01/10

Aqui começa nossa viagem à Patagônia Argentina e Chilena. Saímos de Brasília, com escala em São Paulo e chegamos em Buenos Aires por volta de 16h30. O taxi de dentro do aeroporto é bem carinho...118 pesos até o centro, mas é o mais seguro, então acabamos pegando esse mesmo.
Ficamos hospedado no Sudamerika Hostal e gostamos muito! O hostal é bem localizado, limpo, organizado e silencioso, além de que fomos muito bem atendidos pela funcionária de lá, a Bárbara.
Nesse dia caminhamos pela Florida, rua onde se encontram lojas como a Falabella (uma loja grandona que vende de tudo) e a Galeria Pacífico, onde se pode encontrar lojas de grandes grifes e a sorveteria Fredo.
Na Florida você também vê que certas coisas não mudam, não importa em que país esteja: assim como no Brasil, quando a polícia aparece na Florida é um corre-corre dos camelôs desmontando tudo e desaparecendo, mas 5 minutos depois estão todos de volta.

Passagem Brasília – Buenos Aires (ida e volta): 936,00 reais na TAM
Taxi Ezeiza - centro: 118 pesos
Sudamerika Hostal (quarto de casal com banho privado e ar condicionado): 180 pesos

10/01/10

Pegamos o Buquebus para Colônia de Sacramento, no Uruguai. O procedimento de embarque é bem parecido com o de um aeroporto, então é bom chegar com uma hora de antecedência. O barco é bem grande e muito confortável. Tem até um free shop mais barato que o do aeroporto.
Compramos um pacote com direito a dia de campo e citty tour, então, assim que chegamos nos levaram para uma estância onde almoçamos parilha, acompanhamentos e sobremesa. Só a bebida foi à parte. Lá também tem um mini zoológico e museu com um monte de porcaria que o dono de lá coleciona...coleção de lápis, apontador, cartão telefônico, chaveiro e etc. Andamos a cavalo e depois o ônibus do citty tour nos pegou.
Após as explicações da guia, ficamos livre para andar um pouco pelo centro histórico. A cidade é bonitinha, mas tudo é extremamente caro.
Na hora combinada o ônibus nos levou para pegar o Buquebus de volta à Buenos Aires.
Na chegada à Buenos Aires não pegue o remis da buquebus. Até o obelisco ele sai por 40 pesos, enquanto que se você pegar um taxi na rua em frente ao terminal, pagará 10 pesos.

Buquebus+passeios: 150 pesos
taxi:10 pesos

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

Ushuaia

11/01/09

Às 5h00 pegamos o avião para Ushuaia com escala em El Calafate. Enquanto esperávamos as mochilas, todo mundo começa a se encasacar, pois na saída do aeroporto já se sente o vento gelado da patagônia. Mesmo na cidade e em dias de sol é necessário usar ao menos um anorak e cachecol para não passar frio.
Esperamos um pouco em uma fila para conseguir um taxi e seguimos para a cidade.
Ficamos hospedados no hostal Paisagem del Beagle, um lugar simples, mas aconchegante e limpo.
Depois do almoço fomos até o porto para ver os preços para a navegação pelo canal Beagle e pinguineira e decidimos fazer o passeio no mesmo dia.
O tempo estava chuvoso, então não aguentamos ficar muito tempo do lado de fora do barco, mas tivemos sorte, porque foi só chegar à pinguineira e a chuva parou. Assim podemos observar e tirar várias fotos dos pinguins magalhanicos. Também vimos lobos marinhos e muitas aves.
Há um outro passeio em que as pessoas vão até outra pinguineira e caminham entre os pinguins. Talvez seja mais interessante, já que não vi muita graça na navegação em si.
Depois do passeio fomos até o escritório de turismo carimbar os passaportes com o carimbo de Ushuaia. É uma das poucas coisas que não te cobram nada para fazer..rs
Jantamos sopa de centolla, bife de chorizo e bebidas no restaurante Azul por mais ou menos 83 pesos.
O pôr-do-sol é bem mais tarde na Patagônia. Fomos para o hotel 22h00 e o céu ainda não estava escuro.


Hostal Paisagem del Beagle(quarto de casal): 250 pesos
Navegação pelo canal Beagle, Ilha dos Pássaros e Pinguineira: 200 pesos

12/01/10

Compramos o ônibus para Punta Arenas (Tecniaustral) e Puerto Natales (Bus Pacheco). É bom comprar a passagem com alguma antecedência, já que os ônibus lotam rapidamente.
Almoçamos no tenedor libre Arco-íris, mas não achei muita vantagem..cobram 55 pesos por pessoa mais a bebida (obrigatório consumir no mínimo uma bebida por pessoa) e a comida é bem meia-boca.
À tarde fomos ao Museu do Fim do mundo, Museu do Presídio e um museu dos indígenas. Todos são pagos. Achei bem interessante o museu do presídio, com a história dos presos que foram mandados para Ushuaia a fim de construir e desenvolver a cidade. O preso mais famoso foi o Petiço Orelhudo. Ele foi preso por matar crianças e os médicos acreditavam que sua maldade residia nas orelhas...rs. Foi espancado até a morte após matar o gato de estimação dos presos.
Usamos esse dia para caminhar na rua principal e fazer compras. Máquinas fotográficas e roupas de trekking são mais baratas que no Brasil, então vale a pena deixar para comprar lá.
Para jantar, compramos empanadas e vinho no mercado e comemos no terraço do hostal.

ônibus para Punta Arenas (Tecniaustral): 190 pesos

13/01/10

Fizemos o passeio de 4x4 e foi muuuito legal! É caro, mas definitivamente vale a pena. Nos pegaram de manhã cedo no hostal e nos levaram até um lugar onde criam cães para puxar trenós na neve. Nesse lugar havia um termômetro enorme marcando 6 graus, mas devido ao vento a sensação térmica é de muito menos! Depois do Passo Garibaldi entramos em uma trilha cheia de lama e em vários lugares passamos com água até metade da porta do carro. Chegamos a entrar no lago Fagnano com o carro para chegar ao acampamento onde é feito um churrasco para almoçarmos. Depois do almoço fomos para o lago Escondido fazer canoagem.
Nossa máquina caiu no chão e quebrou logo no começo do passeio, mas por sorte conhecemos um pessoal bem legal que nos enviou as fotos daquele dia por e-mail.
Ao chegar na cidade, fui correndo comprar outra câmera!


Passeio 4X4 nos lagos Fagnano e Escondido pela Antartur: 340 pesos

14/01/10

Pegamos uma van no porto e fomo até o Parque Nacional fazer a Senda Costera, que se inicia na Bahia Ensenada e vai até o Refúgio no Lago Roca. Antes de iniciar a trilha há o posto de correio mais austral do mundo, onde se pode colocar um lindo carimbo no passaporte, mas esse tem que pagar 6 pesos.
A trilha é linda, mas tem que estar disposto a caminhar bastante, pois são 8 km a serem percorridos em aproximadamente 3 horas (sem contar as paradas para comer e tirar fotos). Ao chegar no refúgio pegamos a van de volta a Ushuaia.
Ao se comprar a passagem de ida, já está inclusa a de volta, basta estar atento aos horários de volta.
Jantamos em um restaurante chamado Tante Sara, que serve um bife de Chorizo delicioso!




Van ao parque: 50 pesos
Entrada no Parque Nacional da Terra do Fogo: 50 pesos

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

Torres del Paine

15/01/10

Às 5h00 da manhã pegamos o ônibus para Punta Arenas. A parte mais legal da viagem é quando cruzamos o Estreito de Magalhães! O trajeto é lindo e há um tipo de golfinho branco e preto(acho que se chama doninha) que nada ao lado da embarcação! Lindo!
Já a parte mais chata é passar nas fronteiras...primeiro tivemos que esperar um tempão no vento frio para sair da argentina e depois, tivemos que passar toda a bagagem no raio-x e esperar o fical inspecionar o ônibus para poder entrar no Chile.
Chegamos em Punta Arenas e atravessamos a rua correndo para pegar o outro ônibus para Puerto Natales, onde chegamos às 21h00.
Nos hospedamos no Hostal Reymar, onde tivemos um quarto espaçoso e um ótimo atendimento. O hostal fica bem no centro da cidade (não que ela seja muito grande..rs) e nos buscaram na rodoviária sem cobrar nada.
Hostal Reymar: 24.000 pesos chilenos

16/01/10

Usamos o dia para alugar os materiais e alimentos para Torres del Paine. Alugamos os sacos de dormir, bastões e fogareiro na loja Turismo Receptivo Teresa (rua arturo Prat n 258), onde tinha equipamentos novos da doite e com preço melhor do que na Casa Cecília. Para que vai alugar fogareiro, é importante testá-lo com o botijão de gás que será utilizá-do.
Nos mercados da cidade há várias comidas em embalagens pequenas para levar para a trilha, mas não tem muita variedade. Já em algumas lojinhas da cidade é possível encontrar vários tipos de frutas secas.
Aproveitamos para comprar a passagem para Torres del Paine e para El Calafate na mesma empresa, Maria José. A passagem para El Calafate era mesma em todas as agências, já para Torres del Paine, havia diferença de preço.

Ônibus para Torre del Paine: 15000 pesos chilenos
Ônibus para El Calafate: 11000 pesos chilenos
Aluguel do saco de dormir: 2000
“ dos bastões: 1500
“ fogareiro: 1000

17/01/10

O ônibus nos pegou no hotel por volta de 8h00. Os outros passageiros (a grande maioria era de Israel) largaram os mochilhas no meio do corredor e tivemos que pisar em várias delas para chegar ao nosso assento, já que o povo se recusou a tirá-las do caminho mesmo após eu ter pedido.
Ao chegar no parque, paramos em Laguna Amarga para pagar a entrada e receber o mapa do parque. Também é possível verificar a previsão de tempo e ventos para os próximos dias (não que adiante muita coisa, pois o tempo por lá é imprevisível).
Entramos no ônibus novamente e seguimos para Pudeto. Para pegar o catamarã foi meio tumultuado, pois só viajam 80 pessoas por vez, e como não havia uma fila, o pessoal começou a se acotovelar pra conseguir entrar. Felizmente conseguimos entrar na primeira turma.
Nesse primeiro dia nosso objetivo era chegar ao Refúgio Grey, distante 11 km do ponto de partida, o Refúgio Paine Grande (ou Pehoé). O dia estava vei nublado e com chuviscos, assim, iniciamos a trilha bem agasalhados, mas logo o corpo esquenta e se pode caminhar apenas com o anorak. O caminho é lindo! Quando se chega ao ponto onde se avista o Glaciar Grey, o vento se torna muito forte, mas a vista é algo indescritível! No restante do caminho há vários riozinhos e cascatas onde se pode pegar água para beber. A propósito, em Puerto Natales não encontramos Clorim para vender, pois já que a água do parque é potável, ninguém compra.
Ao chegar no refúgio, deram um quarto só para nós dois. Assim, deixamos nossas coisas e seguimos até o mirador, onde se tem uma vista lindo do Glaciar e ainda dá para descer até bem pertinho de onde ficam vários pedaços de gelo enormes que se desprendem do Grey. Cozinhamos nossa janta e fomos dormir 9h00 com o dia ainda claro, pois estávamos bem cansados.

Entrada do parque: 15000 pesos chilenos
Catamarã: 11000 pesos chilenos

18/01/10

O dia amanheceu ensolarado e fomos até Los Guardas para ter uma linda visão do Grey! Depois, voltamos ao refúgio para buscar as mochilas e fizemos o caminho de volta a Paine Grande. Ainda perto do refúgio Grey escutamos um barulho de batida na madeira e nos deparamos com uma casal de pica-pau bem pertinho da gente!
A volta foi mais rápida que a ida. O Paine Grande é um refúgio mais confortável onde muitos turistas ficam para fazer alguma trilha por perto, então está sempre lotado. Ficamos em um quarto cheio de chineses, mas foi tranquilo. A estrutura para camping também é muito boa, com uma cozinha com fogão e gás para o pessoal cozinhar.
Há um bar no segundo piso com vista para Los Cuernos, assim resolvemos tomar um vinho para tentar relaxar e diminuir a dor nos ombros por causa do peso da mochila...depois que o corpo esfriou eu nem conseguia levantar o braço...rs. Nesse bar conhecemos outros 3 brasileiros que fizeram o w no sentido oposto e já estavam no penúltimo dia.

















19/01/10



O tempo estava bem nublado e com um pouco de chuva. Quando chegamos no acampamento Italiano o guarda-parque nos desaconselhou ir ao Vale do Francês, pois com aquele tempo a visibilidade estaria bem prejudicada. Assim, fomos somente até o mirante e depois seguimos para o Refúgio Los Cuernos. Lá, ventava muito e não havia lugar para cozinhar, então cada um cozinhava onde conseguisse se proteger um pouco do vento. Perto do refúgio tem o lago Nordenskjold, onde era possível ver a água subir devido ao vento.
Ficamos em um um quarto com um casal israelense e 4 senhores italianos que ficavam de sunga no quarto...muito engraçado...rs. As conversas eram uma mistura de espanhol, italiano e inglês, mas no fim, todos se entendiam.


20/01/10

Saímos em direção ao Refúgio Chileno debaixo de muita chuva! O riachos do caminho estavam cheios e para cruzá-los era impossível não se molhar. Chegamos cedo ao refúgio, mas completamente encharcados! Botamos a roupas para secar e fizemos almoço no quarto mesmo, que até então estava vazio. Os italianos ficaram em outro quarto dessa vez. Nessa etapa da trilha todo mundo já meio que se conhece e fomos encontrado essas mesmas pessoas nas outras cidades que visitamos.
Lá pelas 15h00 o sol saiu e resolvemos seguir a sugestão de outro brasileiro e subir para o mirante das Torres naquele dia mesmo. Já perto das torres começou a “nevar”, pois o vento soprava a neve das montanhas para cima de nós. O trecho final possui grande aclive e muitas pedras e quando estávamos cansados, sempre passava alguém vindo lá de cima falando que estava perto e que a vista era espetacular. E realmente eles estava certos! A visão das torres com a lagoa de cor turquesa aos seus pés é algo indescritível que definitivamente compensa a dificuldade para chegar até ela. Algumas pessoas vão bem cedinho para ver o nascer do sol lá, o que também deve ser bem legal.
Ao voltar ao refúgio descobrimos que devido a um problema, não havia água quente no chuveiro e como não rola de tomar banho frio na Patagônia, nos limpamos com os lencinhos umidecidos mesmo.


21/01/10


Esse era nosso último dia e tínhamos tempo de sobra, então fomos bem tranquilos em direção à Hosteria Las Torres. O dia estava ensolarado, mas o vento era muito forte (a previsão era de 100 km/h), o que tornou perigosa a passagem por um trecho onde a trilha era estreita e um lado tínhamos a rocha e do o outro, um abismo. A cada lufada de vento todo mundo parava e tentava se firmar junto à rocha e até as capas das mochilas o vento tirava.
Chegamos na hosteria e passamos o tempo vendo os cavalos e uma espécie de museu que eles têm sobre a fauna e flora local. Logo depois chegou a van que nos levou à Laguna Amarga para pegar o ônibus das 14h30.
Após entregar os materiais alugados, demos uma volta na cidade e fomos comemorar o final da trilha comendo um delicioso Filé a lo Pobre no restaurante Marítimo.

El Calafate





22/01/10

Pegamos o ônibus para El Calafate com várias pessoas que estava no parque, inclusive uma inglesa com quem fizemos amizade. Tivemos que parar novamente nas fronteiras, mas dessa vez foi mais rápido.
No caminho paramos em uma lanchonete onde um senhor colocou uma zamba para tocar na máquina de música e começou a dançar com uma senhora no meio de todo mundo. Foi lindo!
Após fazer o check in na hosteria Austral (diária do quarto de casal: 60 dólares) saímos em busca de uma agência de turismo. Compramos o minitrekking no Perito Moreno e passagem de ida e volta para El Chaltén na agência Always Glaciers por 550 pesos e ganhamos uma camisetinha da patagônia.
Em El Calafate tudo é caro, inclusive a comida. Não adianta procurar muito porque todos os restaurantes tem a mesma média de preço, com exceção de um restaurante que achamos em uma rua lateral....mas a higiene não parecia ser o forte do lugar, então acabamos jantando no La Zaina, restaurante que no dia tinha um show de música argentina.

23/01/10

Às 9h00 a van da Hielo e Aventura nos buscou para fazer o minitrekking. Houve uma parada para entrarmos em um ônibus com mais gente e seguimos para o parque, onde fomos de barco até a área ao lado da geleira. Após um tempinho para o pessoal comer o lanche, seguimos em direção ao Perito Moreno. Calçamos os grampones e iniciamos a caminhada sobre o gelo. Tudo é muito bonito e a sensação de andar no gelo é bem legal, mas chegou uma hora que fiquei meio entediada...a caminhada é muuuito tranquila, pois tem bastante gente da terceira idade nos grupo e depois de um tempo caminhando, a paisagem não muda muita coisa. Ao contrário do que pensamos, sobre o glaciar não é muito frio, porém, começou a chover e a combinação roupas molhadas + vento gelado nos deixou batendo queixo. No final do passeio tem o wisky com gelo do Perito Moreno e alfajor e depois seguimos para passarelas, mas com a chuva, a maioria preferiu esperar dentro da lanchonete.
Eu gostei do passeio, mas como caminhar no gelo deve ser igual em qualquer geleira, talvez seja mais vantagem fazer esse passeio em El Chaltén, pois além de mais barato, imagino que o público-alvo seja um pouco diferente, o que talvez torne a coisa toda mais dinâmica.
Jantamos no restaurante El Quincho, com show de música e danças argentinas. A comida é deliciosa e o atendimento é muito bom, mas o preço é meio salgado...145 pesos por pessoa.


Entrada no Parque dos Glaciares: 75 pesos para estrangeiros

terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

El Chaltén







24/01/10

O ônibus para El Chaltén sai as 8h00 e faz uma parada no hotel e lanchonete La Leona, que é quase um patrimônio histórico do lugar.
A vista da chegada a El Chaltén é linda! O dia estava ensolarado, por isso era possível ver o Fitz Roy e Cerro Torre sem nenhuma nuvem ao redor.
Antes de entrar na cidade há uma parada na administração do parque para uma conversa sobre a fauna e flora local, além das regras para conservação do parque. A guarda-parque nos disse que desde 28 de dezembro o tempo estava encoberto, então tivemos muita sorte!
Nos instalamos nos hostel Rancho Grande, almoçamos e as 13h30 iniciamos a trilha ao Fitz Roy. Seguimos até Laguna de Los 3, com os últimos 500 mts de graaaande subida (pior do que o caminho para as Torres em Torres del Paine). Mas valeu a pena, pois o lugar é lindo e pudemos caminhar e escorregar na neve.
Chegamos na cidade às 21h30, cansados e com a chuva no nosso encalço.
Jantamos no restaurante Pizza a la Parilla, que não tinha pizza, mas a comida era bem gostosa e a Quilmes estava gelada (coisa rara na Patagônia).

25/01/10

Amanheceu ventando e chovendo muito, então dormimos até 12h00, almoçamos e passamos a tarde andando pela cidade quando a chuva dava uma trégua. O combinado era ficar em El Chaltén até dia 27, mas como a previsão era de chuva para os próximos 3 dias, antecipamos nossa volta a El Calafate para o dia seguinte. Ficamos conversando até tarde com um argentino e uma indiana que conhecemos no restaurante do albergue.



El Calafate


26/01/10
Pegamos o ônibus para El Calafate bem cedinho e passamos o dia batendo perna nas lojinhas da cidade.

27/01/10

Fomos caminhando até o lago ver o grande número de pássaros que há por aí. No caminho encontramos uma cadela que nos acompanhou a manhã inteira, até achar outro casal de turistas..rs
Enquanto caminhávamos pelo calçadão próximo ao lago apareceu do nada um gaúcho montado a cavalo e saiu trotando pela rua...rs
Aproveitamos para comprar lembrancinhas, comer chocolate e provar o sorvete de Calafate.
Tentamos jantar no mesmo lugar onde almoçamos, o La Cocina, que serve um truta e parece ter massas muito boas, mas o restaurante estava muito cheio e ficamos um tempão esperando a garçonete vir anotar os pedidos...como o atendimento estava péssimo, fomos para outro restaurante menor, mas onde fomos muito bem atendidos.

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

Buenos Aires



28 a 31 /01/10

Voltamos a Buenos Aires em um vôo com escala em Ushuaia! Uma volta enorme, com algumas turbulências.
Em Buenos Aires pegamos a maior onda de calor em 30 anos, com 35ºC!
Comemos paella no restaurante Plaza de las Astúrias. Eles falam que a meia paella (57 pesos) dá para 3 pessoas, mas dá para no mínimo 4 pessoas...é muita comida e uma delícia!
Tiramos um dia para ir ao bairro Onze, onde compramos bombacha e outros artigos crioulos bem mais barato que no centro.
No último dia aproveitamos para conhecer o cemitério da Recoleta, que oferece guias sem cobrar nada. Na saída tem uma feirinha bem legal e após passar um tempinho sentados na grama ouvindo uma banda de jazz que tocava ao ar livre, fomo conhecer o Museu de Belas Artes.
À noite fomos para a Peña Los Cardones, em Palermo. Para quem gosta de música argentina (mas especificamente, da região de Salta), é um lugar bem legal, com música ao vivo e sempre tem uns casais que levantam das mesas e vão dançar zamba, chacareira e etc.
Palermo é um bairro que vale a pena ir durante o dia, pois tem várias lojas com roupas moderninhas e com um bom preço.