segunda-feira, 8 de outubro de 2012

BURACO DAS ARARAS

Esse ano meu presente de aniversário foi conhecer o Buraco da Araras, localizado próximo à Formosa, a 123 km de Brasília (cerca de 1h30 de viagem). Então, deixamos a neném com a vovó e 6h30 estavamos no ponto de encontro marcado pela Itakamã (http://www.itakama.com.br). O translado é feito em van com ar condicionado e dvd, então fomos curtindo um filminho e nem vimos o tempo passar.
O Buraco das Araras é uma caverna com entrada em dolina,  com aproximadamente 100 m de largura e 130 m de profundidade. Antigamente era possível ver várias araras no local, mas o barulho provocado por alguns visitantes gritões acabaram por afugentar as aves e hoje é possível avistar apenas periquitos, tucanos e macacos bugios.


Para entrar no buraco é feito rapel de 70 m de altura, mas não precisa experiência. O pessoal da agência explica tudo com calma e faz um pequeno treinamento antes da descida pra valer, o que nos passar maior confiança. Esse foi meu primeiro rapel e é claro que o coração acelera e as pernas tremem, principalmente no inicio da descida, quando você olha para baixo vê a altura e o paredão à sua frente, mas eu adorei! Não vejo a hora de repetir!



 
 

 
Após cada um descer,  seguimos em direção ao interior da caverna. Lá dentro há um poço de água transparente para nadar, mas para chegar lá é necessário passar por fendas bem estreitas, então não adianta tentar se manter limpinha..tem que se arrastar mesmo!



 
 


 Para sair do buraco tivemos que escalar o paredão, mas tanto nesse ponto como em outros de maior perigo, o guia esticou uma corda de segurança onde nos prendíamos com mosquetões.


 
Enfim, foi ótimo voltar a fazer um esporte de aventura! Conhecemos pessoas muito legais e gostamos bastante da agência, que nos pareceu muito responsável.
Cris

terça-feira, 11 de setembro de 2012

Mato Grosso - Cuiabá e Chapada dos Guimarães

Temos parentes em Cuiabá, então vira e mexe vamos cozinhar nessa cidade. Da última vez que fomos estava friozinho, coisa rara...as pessoas até saiam de cobertor na rua..rs Mas agora em setembro o calor é enooorme! Chega a 40 graus fácil! Mas uma coisa que aprendemos é que quando se vai de avião, parece que sofremos mais com o calor, pois é uma mudança brusca de temperatura. Quando vamos de carro o corpo se adapta aos poucos.
Quando o calor está demais, uma visitinha à Chapada dos Guimarães é uma ótima pedida. Ainda tem muitas cachoeiras e demais atrações para conhecermos, mas em dias de semana a Cachoeira da Martinha é tranquila e muito bonita e a entrada é gratuita. A única coisa que estraga é que sempre tem algum lixo deixado na mata por um espírito de porco.


 
Há também o mirante, para ter uma linda visão da chapada.
 
O Portão do Inferno e o Complexo da Salgadeira estão fechados devido aos danos ambientais causados pelos visitantes e pelo uso não autorizado da área de proteção ambiental. É uma pena ver que as pessoas não aprendem a curtir a natureza sem degradá-la, sem deixar para tras latinha de cerveja, bituca de cigarro, sacos plásticos e etc.
 
Para almoçar há a pousada e restaurante Penhasco (http://www.penhasco.com.br/), com linda visão da mata e possibilidade de fazer trilha na mesma, mas o preço é meio salgado.
 
 
Tem também o restaurante Morro dos Ventos (http://www.morrodosventos.com.br/), mas faz tempo que não vamos..a vista é linda e é possível ver a cachoeira Véu de Noiva. Acredito que os preços sejam um pouco mais acessíveis que na Penhasco.
 
A vila tem uma igreja antiga e algumas lojinhas com artesanatos e bugigangas em forma de jacaré, tuiuiu, onça e etc.
 
Em Várzea Grande, que é grudadinha em Cuiabá, quando queremos comer peixe e farofa de banana ( ai que delícia..) costumamos ir a uma peixaria no bairro Bom Sucesso, na beira do rio. Já fomos umas 4 vezes e sempre esqueço de pegar o nome do lugar..é bem simples, mas a comida bem gostosa. Servem ventrecha de pacú, mojica, escabeche, arroz, pirão e farofa de banana.
Em Cuiabá há uma peixaria chamada Lélis, famosa porque serve rodízio de peixes, carne de jacaré e tudo que tem direito, porém é caríssima! Nós ainda não fomos.
 
Cuiabá é uma cidade antiga, no centro antigo é possível ver várias construções muito bonitas, mas penso que as atrações turísticas poderiam ser melhor aproveitadas. O Aquário Municipal por exemplo, parece meio abandonado, o zoológico é pequeno e em uma parte dele o esgoto dos recintos corre a céu aberto, deixando um cheiro bem forte nos dias de calor. No centro geodésico da américa do sul, há apenas um monumento indicando a importância do local.
 
Aquário Municipal
 
zoo
 
 
 
Um lugar legal de se visitar é o Sesc Arsenal (http://www.sescmatogrosso.com.br/unidade/Arsenal/?cod_unidade=2), um prédio de mais de 150 anos onde há uma choperia, shows ao ar livre, feirinha de artesanato e comidas típicas às sextas à noite e intensa programação artística. 

sábado, 1 de setembro de 2012

Porto de Galinhas

Com a chegada da nossa filha Ana Clara, tivemos que adiar um pouco algumas trilhas e viagens que gostaríamos de fazer, pois além de fraldas na mala, um bebê requer toda uma logística. Então, até que ela possa nos acompanhar ou pelo menos ficar com uma das avós, as viagens deverão ser mais tranquilas. Pensando nisso, escolhemos Porto de Galinhas como destino, para que a Clara pudesse ser apresentada ao mar e eu matasse minha vontade de ver minha bebê brincando na areia, vestida de biquini e touquinha.



















Para chegar a PG contratamos o trasfer direto do hotel. A partir de Recife, saiu por 100 reais.
Ficamos na pousada Canto do Porto ( http://www.pousadacantodoporto.com.br/  ), na beira da praia e a 300 m da vila. A pousada é linda, aconchegante, bem cuidada, os funcionários são super simpáticos e atenciosos e o café da manhã, maravilhoso. Só não foi perfeita porque apesar da comida ser mais em conta que na vila, o peixe, camarões e frutos do mar em geral são congelados, o que acaba diminuindo o sabor dos pratos.

 

"Esculturas" com as toalhas

Pina Colada

Falando em comida, adoramos o restaurante Barcaxeira..o carro chefe deles são os gratinados, mas tudo estava muito gostoso.
A vila é charmosinha, com galinhas (falsas) espalhadas por todo canto, mas em certos pontos o cheiro de esgoto é bem forte.

 
Na maior parte da viagem ficamos na praia em frente à pousada, usando o guarda-sol, mesa, cadeiras e serviços da mesma. No dia em que resolvemos ficar em uma barraca mais perto de onde saem as jangadas, ficamos indignados com a exploração. Na Barraca do "Legal", para usar as cadeiras e guarda-sol você não paga nada se consumir uma porção, porém, a mais barata é 60 reais! E se vc não consumir, ou consumir só bebida, paga 30 reais pelas cadeiras, mas isso vc só descobre depois de passar um tempo sentado e o atendente trazer o cardápio. Ao nosso lado havia 2 casais indignados com o péssimo atendimento e preço exorbitante. Um deles pediu uma porção de camarão por 80 reais e o que veio foram uns 5 camarões em uma travessinha cheia de macaxeira!
Além disso, nessa parte da praia você é contantente abordado por repentistas, o que particulamente acho um saco..



Fizemos o passeio de jangada até as piscinas naturais por 15 reais por pessoa, mas também é possível ir a pé. Só é preciso ir calçado, devido aos ouriços e ficar esperto p voltar antes da maré subir.

 
No penúltimo dia fizemos o passeio da praia dos Carneiros (35 reais), que inclui transporte na van e catamarã, que passa nas piscinas naturais de lá, bancos de areia com água quentinha e banho de argila, mas para isso a maré tem que estar baixa. O almoço é por conta de cada um no restaurante de apoio. O prato para 2 sai por cerca de 80 reais, mas outras vans podem levar para restaurantes mais caros, então é bom perguntar antes de contratar o serviço.



A despedida foi em grande estilo com uma lua cheia maravilhosa refletindo no mar e aquela vontade de não ir embora.


terça-feira, 3 de julho de 2012

Chile, Bolívia e Argentina em outubro de 2010

Vou tentar fazer o relato de nossa viagem por Santiago, San Pedro de Atacama, um pedacinho da Bolívia e Mendonza. Faz um tempão que estou enrolando pra escrever esse relato.
Ao chegarmos em Santiago fomos direto para o Pure Lounge Hostel, que é bem localizado (bairro Bellavista), mas não chega aos pés das fotos do site. Pagamos 50 dólares pelo quarto de casal com banheiro "privado", mas que na verdade ficava do lado de fora do quarto com uma placa de uso exclusivo, mas aberto.
À tarde fomos ao shopping Parque Arauco. Pegamos um metrô na estação Baquedano em direção a Domenicos, até a Escuela Militar. Na saída da estação conhecemos 2 brasileiras muito gente boa que nos levaram até o shopping de ônibus (C20) e até pagaram nossas passagens, já que não tínhamos o cartão obrigatório!
No shopping o câmbio é bem melhor que no aeroporto! Nesse shopping havia as grande lojas como Falabella, Paris e Ripley, além da loja da Doite e muitas outras.
À noite fomos ao Patio Bellavista, mas só havia restaurantes e lojas "pega-turistas" e acabamos comendo um crepe, pois o Doggis, que tem o cachorro-quente que eu queria provar, estava fechado.
No hostel, o quarto ainda ficava ao lado da área de convívio, onde houve uma festa, então só conseguimos dormir uns 30 minutos, pois 4h30 levantamos para pegar o vôo para Calama. Além disso, nos cobraram 3 dólares por cada toalha e só avisaram que eram cobradas na hora de pagar a conta! Pra completar, as cadeiras da sala de refeições estavam manchadas com algo que suspeito ser xixi de gato...
taxi aeroporto até bairro Bellavista: 14.000 pesos
vôo para Calama pela Sky airline ida e volta: 257 dólares

11-10-2010

O vôo decolou as 7h00 e fez escala em Antofogasta, chegando a Calama as 9h30. Tentamos pegar um transfer direto do aeroporto, mas um fiscal não deixou porque nosso nome não estava na lista de passageiros. No fim acabou sendo melhor, pois o transfer queria cobrar 12.500 pesos por pessoa. Pegamos um taxi até o escritório da empresa Fronteira del Norte pagando 5000 pesos e a passagem a San Pedro por 2500 pesos.
O ônibus era péssimo, sujo e com ar condicionado quebrado. Pra completar uma guria ainda vomitou no chão!

Os donos do Hostel El Monte nos buscaram no terminal. O quarto era limpo, com boa cama, mas sem tv e sem café. Fica afastado do centro, mas a caminhada não é muito grande.

Almoçamos em um quiosque próximo ao hostal pagando 2500 pesos por comida caseira, ou seja, bisteca, arroz, batata e salada.

Passamos em várias agências e acabamos fechando os passeios com a Atacama Conection.
A idéia inicial era fazer a travessia do salar de Uyuni, mas acabamos resolvendo não arriscar por causa da gravidez e contratamos apenas o passeio até Lagunas Verde e Blanca.
Jantamos camarões equatorianos no Estaka. Delicioso!! Ganha um pisco souer, mas o prato é meio carinho.

12-10-2010


As 6h00 a agência nos buscou para o passeio pelo Salar de Atacama e Lagunas Altiplânicas.
Chegamos cedinho ao Salar e havia muitos flamingos. Caminhamos por uma trilha entre as lagoas. Fazia muito frio! O salar não é tão branquinho e plano como o Uyuni por causa da deposição de minerais.




Depois do café seguimos para um povoado minúsculo chamado Socaire. Nada muito interessante, parecia uma cidade fantasma.


As lagunas altiplânicas são bonitas, mas não estavam verdes. Havia várias vicunhas na beira da água, mas não se pode caminhar até lá, então uma guarda-parque bem querida nos emprestou seu binóculo para observação.




Na volta, enquanto a van passava por formações de magma resfriado, uma raposa (zorro) atravessou a estrada e se deitou tranquilamente na vegetação, permitindo lindas fotos. Também cruzamos com rebanhos de llhamas e burros selvagens.



Só um comentário...ali, no meio do nada, no deserto, a estrada é perfeita, sem nenhum buraco...bem diferente do que a gente vê aqui no Brasil,né?

Paramos ainda em Toconao para ver a igreja e campanário e como a fome começou a bater, seguimos o cheirinho e compramos pães quentinhos na padaria em frente à praça.



À noite jantamos no restaurante Etnico, com entrada, prato principal e sobremesa por 3.900 pesos.

13-10-2010

Pegamos uma van em frente a Colque, que nos levou até a aduana boliviana.. o negócio era TOSCO..rs E ventava muuuuito!

                                          Altitude no caminho para as Lagunas:
 




Depois de carimbar nossos passaportes mudamos para uma caminhonete com o motorista caladão, uma senhora boliviana com tranças e muitas compras no banco de trás. Quando paramos no "refúgio" da Laguna Blanca, tomamos café da manhã. Seguimos então com o motorista, que disparou a falar e contar mil histórias!
Na Laguna Blanca paramos para ver os flamingos, mas não ficamos muito tempo fora do carro porque o vento era forte demais.



Seguimos para Laguna Verde, que é linda, turquesa!


Na volta a senhorinha de tranças entrou no carro novamente, junto com uma moça de quem compramos a cerveja preta boliviana El Inca para provar.
Na saída do parque a senhora falou que ela pagaria a taxa e depois acertaríamos com ela..um policial pegou uma caixa que estava na caçamba e fomos embora. Mais tarde ela disse que pagaríamos apenas 100 pesos ao invés de 150, pois ela havia dado maçãs aos policiais..mas desconfio que ela não pagou nada, levou algo para a polícia e embolsou nossa grana da entrada.
Na aduana chilena revistaram a bagagem e seguimos.

À noite comemos as famosas empanas de pino, mas não gostei..tinham mais cebola que carne.

14-10-2010

Nos buscaram 04h00 para o passeio aos Geisers del Tatio, onde pegamos -13C! Mesmo estando com bota de trekking e duas meias, o frio parecia que congelaria nossos pés! Para esse passeio é muito importante uma roupa térmica, pq o frio é realmente intenso.
O lugar é bem diferente, lembrando a cratera de um vulcão...o terreno é cheio de buracos de onde saem vapor e esguinchos de água quente.


Depois do café da manhã que a empresa serviu, fomos às termas. O Sérgio entrou na cara e na coragem, mas eu só coloquei o pé. A água não era muito quente e o frio do lado de fora desencorajava se molhar e depois ter que sair pra colocar a roupa.




Seguimos para o povoado de Machuca para comer  churrasquinho de carne de llama. No caminho passamos por lugares lindos onde vimos vicunhas, viscachas, aves e llamas.






Depois caminhamos por uma região cheia de cactos grandes e vimos o encontro dos rios Puripica (água fria) e Puritama (água quente).

À tarde ainda fomos ao Vale da Lua, com formações de sal coberto de argila.




No final da tarde nos levaram para ver o pôr do sol na cordilheira...muito bonito!



15-10-2010

Para compensar a correria do dia anterior, dormimos até tarde e almoçamos no restaurante perto do hostel. Pagamos 2000 pesos por um prato bem servido de guisado com arroz e salada.

À tarde fomos para a Laguna Cejar (2000 pesos a entrada). A água é muuuuito gelada e salgada! Como sua densidade é elevada, é bem mais fácil flutuar nela do que em um lago comum. O Sérgio nadou e flutuou, mas eu só consegui entrar até a cintura. Ao sair o guia borrifou um pouco de água para tirar o excesso de sal, que pode queimar a pele.


Seguimos para Ojos del Salar, dois poços de água doce no meio do deserto. Lá se pode mergulhar para tirar o sal do corpo, mas a água é ainda mais gelada e é preciso saber nadar porque os poços são bem fundos.

 


Depois fomos à outra lagoa salgada onde se pode tirar fotos parecendo que estamos andando sobre a água e lá ficamos até o pôr do sol. A agência montou uma mesa com suco, pico souer, amendoim e batata chips. Chegamos na cidade 21h00.



16-10-2010
Andamos pela cidade, almoçamos e Felix, dono do hostel, nos deixou no terminal da Tur Bus para pegar o ônibus para Calama. O ônibus era muito bom! Limpo, espaçoso e com ar condicionado forte. A passagem custou 1300 pesos. De Calama até o aeroporto pagamos 6000 pesos.
Ao desembarcar no aeroporto de Santiago dividimos o taxi para o terminal Alameda com um casal de brasileiros. No terminal compramos passagem de ônibus da Andesmar para Mendonza e escolhemos cama para poder dormir à noite, mas como pegamos as últimas poltronas, para levantar tínhamos que pedir para o passageiro da frente levantar o encosto. O rodomoço era grosso e parecia estar alimentando porcos..a refeição foi um sanduiche frio com coca, sem direito a nem um guardanapo.
De madrugada passamos na aduana..depois de todos esperarem na fila e no frio intenso, os 2 policiais terminaram de bater papo e entraram nas cabines. Depois de carimbar os passaportes, revistaram todas as bagagens de mão e boa parte das malas, tirando a maioria do bagageiro. Nessa hora é bom ficar de olho na sua bagagem.
Enquanto esperávamos no frio, o motorista passou recolhendo propina para os policiais! Nós não demos.
17-10-2010
Chegamo em Mendonza 5h30 e fomos para o Hostel Alamo. O lugar é bem legal, bonitinho e o quarto de casal é amplo e silencioso, mas não passavam cartão (diária 140 pesos), então deixamos a bagagem e saímos à procura de hotel e um café da manhã. 
Acabamos ficando no Hotel Copac, atrás do Carrefour, por 110 pesos a diária. Falta um elevador e os quartos são pequenos, mas a localização é boa e o café da manhã, razoável. É da mesma rede do Red Petit, em frente.
Como era domingo, as lojas só começaram a abrir 9h00. Passamos na agência Humanita para ver o preço dos passeios para alta montanha (135 pesos) e vinículas (65 pesos). Fomos ao Parque San Martin e no centro de informações nos ofereceram Alta Montanha por 100 pesos com a empresa Geovix (ou algo assim) e compramos.
Jantamos parrillada no restaurante Arturito, indicação de um taxista e gostamos bastante.


 18-10-2010

A van nos buscou no hotel as 08h00, para a Alta Montanha, o pior passeio que já fiz na vida!!! Talvez seja porque o guia era péssimo e porque o passeio foi bem inferior à minha expectativa, principalmente em relação ao Aconcágua. A van parou em:
  • uma ponte de pedra com importância histórica;
  •  na estação de esqui fechada e sem neve;
  • na Ponte del Inca e uma feirinha de artesanato,


  • na estrada para ver a quilometros de distância um ponto na montanha onde jorra um jatinho de água;
  • em outro ponto da estrada para ver bem ao longe uma ponta do Aconcágua;
                                                           foto tirada usando o zoom da máquina
  • em Las Covas para tirar foto na divisa da Argentina com o Chile;
  • e em um restaurante que cobra 40 pesos pelo buffet, mas vc não pode repetir nem se servir sozinho. Pelo menos a vista do restaurante era bonita, cercada de picos nevados.


Na volta paramos na estrada para eu tirar uma foto de uma das capelinhas do Gauchito Gil, um santo popular dos argentinos. 


Nessa estrada também é possível ver santuários da Defunta Correa, cheios de garrafas com água, pois diz a lenda que foi uma mulher que foi com seu bebê atrás do marido que estava na guerra. Ela acabou morrendo de sede no deserto e encontraram o bebê vivo, mamando na mãe. 
Chegamos na cidade com dor nas costas e na bunda, por passar tanto tempo na van. Fomos até a loja da Andesmar tentar adiar a volta a Santiago, mas descobrimos que quando se compra a passagem pela internet, não há como trocar por telefone nem na loja, só por e-mail. Como nosso ônibus sairia 7h30 da manhã seguinte, não conseguimos trocar.
19-10-2010
Pegamos o ônibus e tinha pouca gente, dentre eles, uns baianos, que não conseguiam preencher os papeis da imigração.
Essa estrada é a mesma pela qual passamos para fazer o passeio " Alta Montanha", com a diferença que não se pára nos pontos turísticos, só passamos por eles.
Logo no inicio da viagem ficamos parados por quase 1 hora porque a polícia fechou a estrada. Depois descobrimos que o motivo foi um acidente entre 2 caminhões.
Na fronteira com o Chile, 1 dos baianos teve que voltar porque já havia sido expulso do país 5 anos atrás. O restante da viagem seguiu tranquila e bem bonita.






Desembarcamos  em Santiago,na estação próxima ao museu de Belas Artes, aí saímos procurando um hotel e escolhemos o Florestal, um hotel em frente ao cerro Santa Lucia.
Confesso que nessa parte da viagem eu cansei de anotar tudo, então vou citar bem por cima o que fizemos. Sinto que não aproveitamos tudo o que Santiago tem a oferecer, pois vejo tanta gente falando bem de lá, mas a verdade é que não curti muito a cidade...talvez porque não era época de esquiar, ou porque não pesquisei muito sobre a cidade, pois nosso foco era San Pedro de Atacama.
Bom o que fizemos em Santiago:
Plaza de Armas

A sonda que retirou os mineiros debaixo da terra estava exposta na Plaza de Armas:


Mercado Central

Comemos no restaurante Don de Augusto. Aqui você tem que ter paciência para aguentar a insistência dos garçons, que quase obrigam os clientes a entrar nos restaurantes.


Cerro Santa Lucia

Achei muito bonito, dá para passar um bom tempo caminhando por lá. Quando fomos apresentava várias marcas dos de tremores de terra, mas estava aberto à visitação.







Cerro San Cristóbal

Para subir esse cerro a maioria usa o funicular, um bondinho que leva até o topo, parando na ida e na volta no zoológico. Como é um dos pontos turísticos mas importantes de Santiago, há fila para comprar os bilhetes e para embarcar.
Nós fomos ao topo e após ver a vista e comer umas empanadas na lanchonete, descemos para conhecer o zoo. A vista da cordilheira seria linda se nao houvesse uma nuvem de poluiçao encobrindo tudo.
Na base do cerro tem ainda uma feirinha para visitar após o final do passeio.
Vimos muita gente comendo o tal mote com huesillos, que é uma mistura de suco doce com um pêssego e trigo dentro...é estranho, mas se você vai a Santiago, tem que provar o mote e o cachorro quente com guacamole do Dogg`s, que achei uma delícia!.
Funicular:

No zoo estavam apresentando um filhotinho de macaco, coisa mais linda!



Vinícula Concha y Toro

Não faça esse passeio com as agências! Sai beeem mais caro e no próprio site da vinícula tem a explicação de como ir por conta própria de carro ou transporte público (http://www.conchaytoro.com/web/tour/como-chegar/?lang=pt-br ). Nós optamos pela segunda opção e foi tranquilo.
Gostei do passeio, o lugar é lindo, mas a gente fica com vontade de passear pelos jardins, mas não é permitido  E também não deixam os turistas andarem pelo parreiral, só entramos no comecinho dele.
Tarifas aqui: http://www.conchaytoro.com/web/tour/valores-e-reservas/?lang=pt-br
No final do passeio há uma degustação e ganhamos as taças de brinde.










Após a visita pedimos ao taxista que nos levasse a um restaurante, daí eles no deixou em um lugar com parrillada e apresentaçao de danças. Pena que nao lembro o nome.

Museo Nacional de Bellas Artes

Santiago tem museus bem legais! Nós fomos ao MNBA ( http://www.dibam.cl/bellas_artes/pre_home.htm ), que tinha várias exposiçoes.




Museu de Arte Pré Colombiana (http://www.precolombino.cl/ )

Esse museu tem muita coisa legal sobre as civilizações pré colombianas, com esculturas, adornos, tecidos e explicações de como eram feitas as mumificações.
 
Em Santiago há ainda a Casa de Neruda e o Vale Nevado, mas quem quer esquiar deve ficar atento, pois em alguns anos as pistas de esqui não não foram abertas por ter nevado pouco.

Cris.